segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Completamente como debe ser.



Tu pene es:
Lo bastante pequeño para ser estrechado tiernamente.
Lo bastante dócil para  ser acariciado.
Lo liso para ser lamido.
Lo bastante suave para ser besado.
Lo bastante rosado para ser saboreado.
Lo bastante salpimentado para ser comido.
Lo bastante vivaz para ser zarandeado.
Lo bastante ávido para ser mortificado.
Lo bastante ardiente para resistírsele.
Lo bastante escurridizo para escapársele.
Los bastante caliente para acurrucarse mullidamente a su lado.
Lo bastante grueso para estrecharlo, en señal de bienvenida.
Lo bastante grande para buscar su protección.
Lo bastante mágico para sentirse hechizada  y amarlo locamente.

Tú tienes  todo esto y aun más.
Todo lo necesario para deslumbrarme  y hacer mis delicias. Por cuanto a mi concierne  lo encuentro perfecto en todos  los  sentidos.


(Adaptación del  libro “El nido de la Oropéndola” Ariel Volke)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Deseo final




Te deseo entre mis manos de alas
Te deseo en mi boca de agua y aire
Te deseo en mis senos de tierra tibia
Te deseo en mi vientre de luna
Te deseo en mi sexo de fuego y sangre
Te deseo dentro y fuera en danza de dioses
Llamarada de dragón y final de sabor dulce

Pasiones.


Me apasiono con el  rose  de  tu piel,
con el beso eterno de nuestras almas
con la  fuerza de  tu vientre de  Dragón fecundo
con tu mirada  de sol con ansia de la  mía.
Me  apasiono con  tu falo  de carne  húmeda y dulce
floreciendo  en  mi  sur,
con tu lengua tierna  deleitándose  en mi néctar.
Me apasiono de  tu goce por mi placer,
 de  tu entrega  y de la mía.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sexy e-mail.




Hoy extrañé muchísimo tus besos y caricias y el besarte y acariciarte.
Recorrí tu cuerpo varias veces y volví a sentir el sabor y olor de tu deseo, la textura de tu piel, me raspe los labios con tus nacientes vellos (bellos) y se inundó mi nariz, no en tu pecera sino en tu empapado sexo del cual bebí hasta la saciedad. La saciedad de los dos.

En el chat


Yo : mi vagina es un punto de amor
El : es EL punto de MI amor...
Yo: donde puedes nacer todos los días
El : y morir...   a ratitos...
Yo: donde nos unimos al todo,
donde tu ego se deshace para dejarte solo tu ser
El : mi ser que se completa al fundirse con el tuyo...

quarta-feira, 11 de abril de 2012


Aguardente.

Mesmo no paraíso dos amantes há dias de fúria.

Hoje, quando Fugu me beija, deixo de lado a candura e devoro sua língua. E deslizo minha boca pelo seu peito, mordo seus pelos e ouço seu suspiro.

Ao contrário de sempre, não sorrio. Em vez de passar lábios delicados e provocantes pelo seu pau, afasto a cabeça e me limito a observar enquanto ele se ergue aflito. Vejo seu rosto relaxado seus olhos cerrados, a boca semiaberta num quase sorriso.

Fugu, ainda não sabe.ainda espera minha caricia dócil. No entanto, com a mão direita espalmada, acomodo a parte baixa de seu saco entre o indicador e o polegar da minha mão direita e junto as pontas dos dois dedos com firmeza.

O susto que atravessa seu rosto não desfaz a confiança com a qual ele se entrega. Nem assim, tão preso e vulnerável, se debate. O pau desenha uma esplêndida ereção, aproximo a glande da minha boca e a puxo para dentro com um movimento decidido.

Nessa hora, Fugu é meu. Entregue, desprotegido, a alma em carne viva, ele é só seu pau, e seu pau é todo meu. Aperto os dedos no mesmo ritmo acelerado que imprimo à boca. Uso o polegar da outra mão para deslizar com segurança sobre o tendão que vai da sua glande até seu cu. É o cordame que enfuna suas velas. É o nervo dos ventos e tempestades. É por ali que conduzo minha nau, que fabrico rotas invisíveis sobre o oceano.

Agora sim, sou senhora dos seus mares. Sou a corsária que rouba o mapa do seu tesouro. A pirata que vai fazer sua vida se esvair em água. Quando seu pau da o primeiro soluço, aperto os dedos e conduzo a primeira onda ao céu da minha boca. Assim, uma após outra em vagas cada vez mais altas, em gritos cada vez mais fortes. Até que eu beba sua vida transformada na espuma que sobrou da ressaca.

Sorrio.

Fugu ainda geme. Seus dedos de gaivota desarrumam meu cabelo. Sobrevivente da minha raiva, novamente senhor dos seus caminhos, levanta-se em passos trôpegos, pega na cabeceira uma caipirinha de tamarindo bem forte.

Ainda há muito o que arder nessa noite.

Caipirinha de Tamarindo.

Noites assim são cítricas, ácidas. E pedem bebidas de igual teor. Minha preferida é a caipirinha (ou sua variante, acaipiroska). Como rega pessoal (uso cachaça de boa qualidade, por favor) com frutas ácidas e vodca (idem) com as mais doces.

Cachaça é imbatível com limão, maracujá, caju (céus, como é fantástica essa mistura), tamarindo, pitanga, kiwi, tangerina e uva.

Vodca simples cai bem com lima-da-pérsia, melancia com manjericão, morango *que é ácido mas fica bom demais com vodca).

E as vodcas aromatizadas são um caso aparte. Tem que ir experimentando para descobrir suas misturas ideais.

Pessoalmente, amo a aromatizada com mandarino na caipiroska de lima-da-pérsia; a de baunilha na de furtas vermelhas; e citrus com tangerina e gengibre.

Mas aqui eu falava de dias ácidos, de agressividade contida. E ai a caipirinha d tamarindo é imbatível.

Como a fruta é difícil de ser encontrada, o jeito é usar a popa congelada, que pode ser comprada em sachês no supermercado.

Use um sachê de popa, duas doses de cachaça, açúcar a gosto. Bata vigorosamente numa coqueteleira e jogue sobre pedras de gelo que já esfriaram se copo.

Não há raiva que resista.

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1 sachê de popa de tamarindo congelada já meio derretida

2 doses de cachaça

Açúcar ao adoçante a gosto

Gelo à vontade

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Del livro DUAS BOCAS Histórias de comida e sexo . ( Fugu) Editora nova Fronteira 2011)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Nesta ordem


Quero sentir como me fazes arder
E a cara enrubescer,
Viajar nas tuas (tão minhas) fantasias
Presentes em cada indecência depositada ao meu ouvido,
Tesouros em nosso baú de loucuras.




Quero tuas mãos expeditas
Desfilando peraltas, precisas por minha costa
O desborde inevitável na curva derradeira de minhas nádegas,
Que pressente o momento em que cingirás com força 
Meu sexo contra o seu.

Quero um contra o outro e nada contra,
Sentir que aos meus quereres enrijeces.
Que te escape o quadril e seu pau resvale em minha coxa,
Descarrilar-me dos teus trilhos,
E plenamente tê-lo em minha boca.

Quero por fim a minha essência junto à tua
Quando de êxtase nossos corpos já padeçam.
E dar de mim o gozo mais profundo,
Ao sentir bem dentro o rijo falo
Que sabe ser entre minhas pernas, denso e fundo.